quarta-feira, 28 de julho de 2010

.tudo está cheio de amor.



Tudo está cheio de amor, copiando Björk...Fecho e abro os meus olhos me arrepiando de sentimentos dominados pelo o amor. Sinto o amor entrando e exalando aromas de frutas por onde passo e por onde fico. Onde em mim cabe tanto amor? Onde em mim não quer esquecer um amor perdido? Onde em mim se deixou desencantar? Onde em nós já não nos cabe? Onde?

E o que fazer quando olho para o lado e só encontro o vazio? No lado direito da cama, só o lençol esticado em dor. Em todo canto da casa lembranças ricas em detalhes minuciosamente vivos. Em todo canto do meu corpo frio toda uma vontade insuportavelmente vedada. Músicas que são verdadeiros tapas na cara, filmes que servem de lição e ainda tenho que suportar aquela velha história de “vai passar, tudo passa”. Um amor como esse que eu sinto não acaba só porque não estamos mais juntos. Vou amar-te em silêncio, meu amor, meu coração.

Não tenho tido fome, pois tudo o que vou tentar comer em alguma coisa me remete a você...Os detalhes das nossas risadas, os detalhes de quando dividíamos a mesma fome.

Difícil ficar sem você e isso falo com toda a dor e lágrimas presentes em cada uma dessas palavras. E hoje, quando entro na minha página do perfil do Orkut (nas suas atualizações) tenho uma triste e bela surpresa, uma foto nossa, uma das últimas (singela e distante).

Mas tudo está cheio de amor e não perca a chance de ter-me em seus braços mais uma vez. Te quero com toda a liberdade, que hoje entendo como o respeito que nos faltava. Te quero com a velha cumplicidade que nos pertence desde o primeiro instante.

.poppysmic.

Ouvindo All Is Full Of Love da Björk, é claro

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